Quem era Jesus?
Jesus (em hebraico: ישוע/ יֵשׁוּעַ; transl.: Yeshua; em grego: Ἰησοῦς, Iesous), também chamado Jesus de Nazaré, que nasceu
entre 7–2 a.C e morreu por volta de 30–33 d.C., é a figura central do cristianismo e aquele que os ensinamentos de maior
parte das denominações cristãs, além dos judeus messiânicos, consideram ser o Filho de Deus.
O cristianismo e o judaísmo messiânico consideram Jesus como o Messias aguardado no Antigo
Testamento e
referem-se a ele como Jesus
Cristo, um nome também usado fora do contexto cristão.
Praticamente
todos os académicos contemporâneos concordam que Jesus existiu realmente,nota 5 embora não haja consenso sobre a confiabilidade histórica dos
evangelhos e de quão
perto o Jesus bíblico está do Jesus histórico.17 A maior parte dos académicos concorda
que Jesus foi um pregador judeu da Galileia, foi batizadopor João Batista e crucificado por
ordem do governador
romano Pôncio Pilatos.18 Os académicos construíram vários
perfis do Jesus histórico, que geralmente o retratam em
um ou mais dos seguintes papéis: o líder de um movimento apocalíptico, o
Messias, um curandeiro carismático, um sábio e filósofo, ou
um reformista igualitário.19 A investigação tem vindo a comparar os
testemunhos do Novo Testamento com os registos históricos fora do
contexto cristão de modo a determinar a cronologia da vida de Jesus.
Algumas
linhas cristãs acreditam que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem, praticou milagres,
fundou a Igreja,
morreu crucificado como forma de expiação, ressuscitou dos mortos e ascendeu ao Paraíso, do qual regressará.20 A grande maioria dos cristãos venera
Jesus como a encarnação de Deus, o Filho,
a segunda das três pessoas na Santíssima Trindade. Alguns grupos
cristãos rejeitam a
Trindade, no todo ou em parte.
No contexto
islâmico, Jesus (transliterado como Isa) é considerado um dos mais
importantes profetas de Deus e o Messias.21 Para os muçulmanos, Jesus foi aquele
que trouxe as escrituras e é filho de uma virgem, mas não é divino, nem foi
vítima de crucificação. O judaísmo rejeita a crença de que Jesus seja o
Messias aguardado, argumentando que não corresponde às profecias messiânicas do Tanach.
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