Ligamos a nossa TV e vemos os artistas que sempre fizeram parte dela, atuando da melhor maneira possível, ou então apresentando seus programas em que a galera toda assiste. Mas nos desligamos rapidamente de alguns fatos que podem influenciar no desempenho deles na frente das câmeras. Subitamente, nos concentramos na programação e não imaginamos que cada um deles possui sua vida pessoal, que nem sempre é das melhores, embora eles tentam sorrir para transmitir algum tipo de alegria para os telecpectadores.
Selecionamos alguns dos fatos pessoais que ocorreram na vida de alguns artistas que você conhece, mas que talvez não imagine que eles tenham passado por tais acontecimentos. Na verdade, neste que citaremos agora, chocou o Brasil todo por ter acontecido no ano passado.
A apresentadora e atriz Cissa Guimarães perdeu o filho Rafael Mascarenhas, músico e apresentador de um programa da TV à cabo, vítima de um atropelamento. Ele e alguns amigos estavam andando de skate no Túnel Zuzu Angel, na cidade do Rio de Janeiro, que estava interditado naquele momento. Um carro que fazia “racha”, invadiu a faixa de isolamento e o pegou em cheio. Os acusados foram presos, e ainda alguns policiais ajudaram os responsáveis pelo acidente a fugir da cena do crime. Hoje, já estão fora da cadeia.
Outro caso, e que aconteceu há vinte anos e que com certeza abalou o público brasileiro, envolveu a atriz Christiane Torloni e seus dois filhos, Guilherme e Leonardo Carvalho, que eram gêmeos. A atriz estava sem seu carro, quando perdeu o controle deste dentro da garagem e acabou atropelando seu próprio filho, que ficou internado com traumatismo craniano, porém não resistiu aos ferimentos. Leonardo, hoje com 31 anos, é ator e fruto do relacionamento de Christiane com o ator e diretor da Rede Globo, Denis Carvalho. A atriz ficou reclusa por três em Portugal, e voltou para o Brasil apenas em 1994.
Pois é, e poderia até ser mais um desses folhetins de novela que encontramos na faixa das nove da noite, porém não foi. Maitê Proença já relatou em um livro, parte trágica de sua vida, desde que era jovem. Seu pai matou cruelmente sua mãe, por adultério. Seu irmão, faleceu por conta do vício em bebidas alcoólicas, e seu pai, ao fim de sua vida, quando estava internado no hospital diagnosticado com câncer no cérebro, pediu à sua filha que desligasse seus aparelhos, ela recusou e mais tarde, ele se suicidou no hospital.
Em novembro de 1996, a jovem atriz e já modelo consagrada, retratada em dezenas de capas de revista em todo o mundo, Ana Paula Arósio, com 21 anos na época, viu o seu namorado, o empresário Luiz Carlos Leonardo Tjurs, de 29 anos, se matar à sua frente com um tiro na boca. Motivo alegado: ele acreditava que ela o traía com outros homens e afirmava não ter mais motivos para viver neste “mundo sujo”. Ana Paula trabalhava então no SBT, onde fazia uma das personagens da novela “Os Ossos do Barão”.
O fato aconteceu apenas quarenta dias antes do anunciado casamento entre os dois, tanto que ela já escolhia as peças do enxoval e fazia planos para o futuro. Quanto ao seu noivo, era – segundo descreveram os próprios amigos – uma pessoa insegura, ciumento, um homem bonito que mesmo assim era tímido e retraído, preferindo evitar as badalações tão comuns ao meio artístico. Descendente de imigrantes russos, de uma família que outrora fora muito rica, Luiz era proprietário de uma produtora de vídeo, uma revendedora de carros importados e havia, sem sucesso, gravado um disco independente.
O fato aconteceu apenas quarenta dias antes do anunciado casamento entre os dois, tanto que ela já escolhia as peças do enxoval e fazia planos para o futuro. Quanto ao seu noivo, era – segundo descreveram os próprios amigos – uma pessoa insegura, ciumento, um homem bonito que mesmo assim era tímido e retraído, preferindo evitar as badalações tão comuns ao meio artístico. Descendente de imigrantes russos, de uma família que outrora fora muito rica, Luiz era proprietário de uma produtora de vídeo, uma revendedora de carros importados e havia, sem sucesso, gravado um disco independente.
Em dezembro de 1992, aos 22 anos, a atriz Daniela Perez, filha da autora Gloria Perez que escreveu novelas de sucesso como “O Clone” e “Caminho das Índias”, foi morta a golpes de tesoura pelo casal Guilherme de Pádua e Paula Thomaz. Os assassinos foram condenados a 19 anos de prisão, mas cumpriram seis. O crime causou indignação na população brasileira, que lutou ao lado da mãe para alterar a legislação penal, através de uma campanha com assinaturas para colocar mais rigor na lei de homicídio qualificado. Mas esse não foi o único drama que Gloria Perez já enfrentou: desta vez foi a morte de seu outro filho, Rafael Ferrante Perez, de 25 anos, que teve problemas de infecção após uma cirurgia. O rapaz tinha síndrome de Down, e sempre esteve aos cuidados da mãe e da avó, com quem morava. A novelista, que é natural do Acre, teve outro drama em sua vida, com a morte do pai, o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Miguel Ferrante, em julho de 2001.
Por que não fazemos como eles? É óbvio que muitos destes têm o apoio necessário para enfrentar qualquer barra que aparecer, mas a vida serve de lição e nos motiva a enfrentar todos os problemas, sendo proposital (talvez) para que aprendamos com nossos erros. Que tal aprender com ela e vencer todos esses desafios de uma vez.
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