Já o recente e atual
sucesso batizado de “sertanejo universitário” foi, até agora, a vertente
do gênero que mais modificou sua forma tradicional. Instrumentos como a
sanfona se tornaram mais eletrônicos, dando origem a um ritmo um pouco
mais acelerado; que incorporou elementos do pagode, do arrocha e até
mesmo do axé e do funk.
A temática normalmente
gira em torno de festas e mulheres, muitas vezes com uma abordagem
cômica – e o rótulo “universitário” surgiu ao se perceber que a maioria
dos apreciadores do estilo era, pelo menos no início, formada por
adolescentes.
Com tudo isso, esta é
até agora a versão do sertanejo que mais marca presença em festas, e a
dança sertaneja ganhou as baladas do país inteiro. Do mundo inteiro,
talvez: ao contrário de seus antecessores, o sertanejo universitário é
quase tão consumido no exterior quanto por aqui. Quem não se lembra do
sucesso internacional de Ai, Se Eu Te Pego, de Michel Teló? Outros
representantes do estilo são Gusttavo Lima, Jorge & Mateus, João
Lucas & Marcelo, João Neto & Frederico, Luan Santana e Munhoz
& Mariano.
Mesmo que a vertente
universitária seja atualmente a comercialmente mais bem-sucedida do
país, há espaço para todas as facetas do sertanejo, até mesmo o “de
raiz”, mais antigo e tradicional. A música sertaneja – apesar de ter
surgido como um gênero de produção independente, voltada para um público
muito específico – é um dos estilos musicais brasileiros mais populares
e consumidos. Os fãs agradecem!
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